Reclama da própria
profundidade.
E se faz reflexivo
noite adentro...
E me pergunta se o
deixarei. e se assim o decidir se o avisarei.
que sofreguidão...
E reclama como se amar
e querer profundamente fosse defeito.
eu até poderia fugir, mas já é tarde
me rendi a esse rítmo de ser profundo
De negação da negação.
De desenho feito à mão
pelos amores desfeitos e as dores do mundo
De olhos tão lindos,
bocas, mãos e emoções sem freios...
Eu já estou na parte
da canção que diz: “me explica com que cara eu vou sair...”
e se perguntares direi sempre:
estou, sou, permaneço!
Não sou boa com certezas.
Mas as quero todas com
você!